Crenças limitantes são mensagens que são ditas popularmente, repetidas pelos seus familiares, amigos e até pelos seus colegas de trabalho que, de tão repetidas, tornam-se verdades absolutas. É uma influência que as pessoas ao seu redor – ou a sociedade em que você está inserida – e exercem em seu pensamento, comportamento e atitudes um poder de limitar sua ação.
Ou seja, você acredita que é daquele jeito e ponto.
E quando se trata de crenças a respeito das carreiras femininas, existem inúmeras. Inclusive compartilhamos nas redes sociais da Secretaria da Mulher um post sobre os estereótipos da liderança feminina, confira aqui.
Em 2013, um estudo da consultoria de gestão Bain&Company demonstrou quais as principais crenças que afetam as mulheres, confira:
Síndrome da Impostora e a autossabotagem
A síndrome da impostora é a sensação de que você não é merecedora das suas conquistas profissionais, seja uma promoção ou mesmo reconhecer uma qualidade que te diferencia no mercado. Além disso, existe a impressão de que a qualquer momento as pessoas vão descobrir que você não tem todas as atribuições que afirma ter e, por isso, não merece estar onde está.
Um estudo realizado pela empresa HP sobre carreiras femininas diagnosticou que as mulheres só se candidatam para uma vaga de trabalho se perceberem que possuem 100% dos requisitos descritos como necessários e condições que o empregador busca na oferta de emprego. Já os homens, se candidatam a vagas mesmo quando eles possuem 60% ou até menos das atribuições e requisitos técnicos exigidos. Segundo especialistas, isso ocorre porque os meninos são, em geral, educados para ser ousados e correr riscos. Já as mulheres são encorajadas a ser sensíveis e a apostar no que é seguro.
A apresentadora Rafa Brites escreveu um livro sobre esta situação e relatou que muitas mulheres sentem essa pressão de inadequação, como a ex-primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama.
Essa sensação gera outra questão para as mulheres: a autossabotagem. Em que a mulher sabe que tem as qualificações para pleitear um cargo ou determinada posição mas opta por não fazê-lo por receio de “não estar à altura”. Além dessas situações, o estudo apresenta como crenças que prejudicam as mulheres no mercado de trabalho: idealizações machistas que vislumbram a liderança como um cargo tipicamente machista e quem mantém as mulheres vinculadas à vida doméstica e privada e a própria organização das empresas que não proporciona as mesmas oportunidades para homens e mulheres.
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